Não preciso de armas
Você me julga tolo,
Apenas por amar você,
Mas agora fui embora,
E não há nada que você possa fazer.
Você me julgou mal,
Me amou com palavras,
E foram falsas.
Como pôde me amar?
Me querendo longe de você.
Mas agora você conseguiu.
Estou voando alto.
E você não é mais o lírio em meu olhar.
Palavras, apenas frases.
Solidão, morto estarei então,
Quando seu sangue sujar minha blusa.
Não quero paixão,
É apenas ilusão.
Não quero suas mãos,
Quando sujas, se encontrarem então,
Do sangue podre de um cristão.
Em Cristo só avista solidão.
O que mais eu seria, não?
Vivo, eu seria em vão.
E morto, eu estarei então.
Se meu amor, encontra-se tão longe de mim.
Não vou mais voar.
Fenelon T. Reis
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Para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens não façam nada.