SONHOS
Pensando em um corpo distante,
Sinto falta de mim mesmo.
Entre poemas inacabados,
Serei o que não tem um fim.
Fim igual ao meu medo,
que nego não ter.
Igual meus sonhos, que já abandonei.
Amor de trevas, mais escuro que a noite,
Mais profundo que o próprio inferno,
Eu não desejo para ninguém.
Amo a noite bela,
As nuvens escuras me deixam cego,
Cego o bastante para matar o meu medo.
Medo de amar, medo de ser feliz.
Mas não paro de pensar em ti,
nem em um mísero segundo,
Os quais não controlo mais.
Penso em ti,
Tenho medo de ser como o meu passado
Mas penso mais em meu futuro,
Que parece mais belo que o meu presente,
Que me deixa contente,
Que me faz quase feliz.
O medo do meu futuro,
Talvez seja seu nome garota!
Ou talvez seja o nome de sete bestas,
Que me destruirão em míseros pedaços de nada.
Mesmo do tamanho do nada,
Eu serei tudo!
tu foste Feliz!
Pois, pelo menos tentei amá-la para sempre,
Como em um sonho que nunca acaba feliz.
Fenelon T. Reis
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Para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens não façam nada.